29.3.09

Porque é um acto de amor. nota confessionária onde o poema reina devagar





Em casa de livros, quem tem amor singra, se não pela venda, pela criação de um país de infinitudes. Esta casa tinha livros que ocupavam tudo. As paredes eram um livro imenso. Passeavam-se por lá fantasmas idos de escritores nos seus escritos, nas manchas negras que habitam o univeros branco... essa casa metafórica... essa casa em metamorfose que é um livro a acontecer-se.

ESTA CASA É MUITO BELA.

Hoje visitei-a nas imagens.
Eu queria desta casa uma porta aberta, uma sesta no sótão do seu abrigo.
Que assim seja, que assim se leia, pelas ordens que regulam o despojamento.

(Nick Cave em banda sonora aleatória canta no momento da escrita).



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