20.4.10

Em 2005, a poesia corria-me assim...

Chamava-se ImaginaryHumans e era das epidermes do sonho. Nessa altura, era mais água, do que aquela que hoje sou ou choro. Existia rítmicamente e a partir daí -ou antes daí- nada disso se alterou. Este caderno ainda é o meu caderno, mas de humano fez-se casa, decidira-se habitar.
Só escrevo por egoísmo, não repares se me encontrares as máscaras derrubadas nas entrelinhas.
Esta humana espécie, existia em 2005 e antes de 2005, depois morreu. Foi morto. Uma fatalidade alastrara-se, ao ver  esse caderno queimado, inúteis cinzas,.. parcas memórias.
Nesse ano escrevi assim:

O CORPO NA VIAGEM DO MUNDO.

Nenhum comentário:

Postar um comentário