
Estava em Caminha.
É uma terra densa, bela, difícil de respirar.
Caminhava em Caminha (sem caminha nem descanso) e encontrei um lugar de livros, que é a casa onde os livros escolhem habitar, vulgo biblioteca.
Foi em caminha que encontrei al berto e devorei antónio franco alexandre. um e o outro, lado a lado, próximos, colados, escrevendo sobre moradas variadas, na pelee nos oceanos... em silêncio.
Ali, os dois, quietos, comoviam. Eu chorei com todo o silêncio que o sagrado exige (e pensei gritando, com a atmosfera sinistra das minhas células, É ESTE O SILÊNCIO, depois calando-me, vendo os planaltos e a agressividade da alma elevada a poema).
Nenhum comentário:
Postar um comentário